
se todo o ser ao vento abandonamos
e sem medo nem dó nos destruimos,
se morremos em tudo o que sentimos
e podemos cantar, é porque estamos
nus em sangue, embalando a propria dor
em frente às madrugadas do amor.
quando a manhã brilhar refloriremos
e a alma possuirá esse esplendor
prometido nas formas que perdemos.
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