quinta-feira, 31 de maio de 2007
sexta-feira, 25 de maio de 2007
segunda-feira, 21 de maio de 2007
suspiro.
Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...
Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...
Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...
Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...
Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...
Florbela Espanca
domingo, 20 de maio de 2007
sexta-feira, 18 de maio de 2007
movimentos.
Não me peças palavras, nem baladas, Nem expressões, nem alma(...)
(...)Deixa cair as pálpebras pesadas(...)
Na tua boca sob a minha, ao meio,
Nossas línguas se busquem, desvairadas...
E que os meus flancos nus vibrem no enleio das tuas pernas ágeis e delgadas.
E em duas bocas uma língua..., - unidos,
Nós trocaremos beijos e gemidos,
Sentindo o nosso sangue misturar-se.
Depois... - abre os teus olhos, (...)!
Enterra-os bem nos meus; não digas nada... Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce!
(...)Deixa cair as pálpebras pesadas(...)
Na tua boca sob a minha, ao meio,
Nossas línguas se busquem, desvairadas...
E que os meus flancos nus vibrem no enleio das tuas pernas ágeis e delgadas.
E em duas bocas uma língua..., - unidos,
Nós trocaremos beijos e gemidos,
Sentindo o nosso sangue misturar-se.
Depois... - abre os teus olhos, (...)!
Enterra-os bem nos meus; não digas nada... Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce!
josé Régio
(dos meus preferidos)*
terça-feira, 15 de maio de 2007
segunda-feira, 14 de maio de 2007
rio.
Conta a lenda que tudo que cai nas águas deste rio - as folhas, os insectos, as penas das aves - se transforma nas pedras do seu leito. Ah, quem dera se eu pudesse arrancar o coração do meu peito e atira-lo na corrente, e então não haveria mais dor, nem saudade, nem lembranças.
NA MARGEM DO RIO PIEDRA
paulo coelho
domingo, 13 de maio de 2007
sentidos.

Um dos mais poderosos exercícios de crescimento interior consiste em prestar atenção às coisas que fazemos automaticamente - como respirar, piscar os olhos ou reparar nas coisas à nossa volta.Quando fazemos isto, permitimos que nosso cérebro trabalhe com mais liberdade - sem a interferência de nossos desejos. Certos problemas que pareciam insolúveis terminam sendo resolvidos; certas obras que julgávamos insuperáveis terminaram se dissipando sem esforço.Diz o mestre: “quando você precisar enfrentar uma situação difícil, procure usar esta técnica. Exige um pouquinho de disciplina, mas os resultados são surpreendentes”.
paulho coelho
hoje vou escutar apenas o meu coraçao, ouvilo e sentir-te a ti meu amor*parabens a nos
sexta-feira, 11 de maio de 2007
sexta-feira, 4 de maio de 2007
terça-feira, 1 de maio de 2007
palavras.
São como um cristal,as palavras.
Algumas, um punhal,um incêndio.
Outras,orvalho apenas.
Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:barcos ou beijos,as águas estremecem.
Desamparadas, inocentes,leves.
Tecidas são de luz e são a noite.
E mesmo pálidas verdes paraísos lembram ainda.
Quem as escuta?
Quem as recolhe, assim,cruéis, desfeitas,nas suas conchas puras?
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